segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Últimos filmes

Contágio - Elenco estelar em um filme do qual nada esperava, mas curti um cadinho. Interpretações bacanas, uma história que prende a atenção, soluções nada mirabolantes e surgidas do nada. Morre gente pra caramba, mas tem uns momentos bonitinhos. Legalzinho.

Amanhecer - O curioso no filme é que os personagens humanos tem sua presença reduzida ao mínimo, só no casamento e os caseiros da ilha no Brasil. No mais, é lobo contra vampiro que brilha no claro e a famigerada gravidez de Bella. Se for pra levar tudo na brincadeira, a comédia é bem engraçada. As interpretações continuam canhestras, mas Taylor Lautner ainda é um cara bacana que segura até os momentos mais ridículos (aquele tal de imprinting bebezal foi fueda...)

Muppets - o grande problema foi ter sido obrigado a ver o filme dublado (não foram lançadas cópias legendadas) e encarar musiquinhas em português é dose... Mas o filme é simpaticíssimo e cumpre a missão de mostrar o charme dos bons e velhos bonecos de Jim Henson para a molecada de hoje e matar a saudade dos velhacos que, como eu, adoraram a cena que emulou a antiga abertura. Outro probleminha é ver a Piggy chamando o Caquinho de Kerminho, mas estes tempos modernos, politicamente corretos e globalizados levam a este tipo de coisa. Meus parabéns a Jason Segel, o cara conseguiu tornar Caco e companhia relevantes de novo. No aguardo da continuação (legendada, por favor...)

sábado, 12 de novembro de 2011

Gigantes de Aço

Filme que tem todos os clichês possíveis e imagináveis sobre pais ausentes, moleques gênios, perdedores que superam os obstáculos e revelam-se campeões, amor que vence tudo, o triunfo do bem sobre o mal (que se veste bem e tem sotaque). Apesar de tudo, vibrei horrores, mesmo sacando o roteiro do início ao fim, inclusive a "surpresa" deixada para o último assalto. Hugh Jackman mostra que é mais que o bom e velho carcaju e Rocky Balboa ficaria intrigado...

Filmes brazucas

Rock Brasília: A Era de Ouro - Enquanto o filme passava, pude ver parte da minha própria vida se desenrolando ali. Meu primeiro vinil, que ainda tenho, foi o do Capital Inicial. Meu primeiro show foi o fatídico da Legião Urbana em Brasília e o segundo foi o lançamento do terceiro e fantástico álbum da Plebe no Gran Circo Lar. As histórias contadas já são, em boa parte, conhecidas. Muito bacana os depoimentos dos pais, principalmente da mãe peruaça do Philippe Seabra e a presença marcante do pais de Flávio e Fê Lemos. Uma boa surpresa foi mostrarem a real importância de André X, principalmente, Fê Lemos, na história do rock de Brasília. Excelente documentário. Agora estou ouvindo minhas coleções de álbuns das 3 bandas...

O Palhaço - Filme simpaticíssimo e cheio de excelentes interpretações contando a história de um circo daqueles bem vagabundos (aqui em Sobradinho eles vêm direto) com sua trupe que vive como uma grande família. O palhaço interpretado por Selton Mello já não sabe se sua vida é ali com seu pai (Paulo José), o dono do circo e também palhaço. O filme lembrou-me Clerks II, na visão de que o que vale é você fazer aquilo que sabe (e gosta, talvez?), independentemente do peso social que a tarefa possui, seja você um simples  animador de circo ou balconista de loja de conveniência. A apresentação final de Puro Sangue e Pangaré, pai e filho, onde os dois dialogam praticamente só com olhares, é antológica, assim como a sonoplastia que acompanha a apresentação circense. Lembrou-me as boas e velhas animações e lazeres de Segue-mes e EJEs antigos.

Os 3 - A história do triângulo amoroso / amigável é bem manjada. Lembro-me de "Três Formas de Amar", clássico do início da minha vida adulta. O filme nacional tem elenco simpático, crítica velada aos reality shows e ao sistema de celebridade instantânea (Pânico 4 já tinha feito isto este ano). Achei um filme bem bacaninha, sem muitos arrombos de criatividade, mas muito divertido e até real no lance de que até no dia-a-dia podemos acabar por interpretar papéis dependendo da necessidade, do ambiente, da falta de personalidade...

domingo, 30 de outubro de 2011

Últimos filmes

Amor a toda prova - Filme divertidíssimo, com interpretações acima da média. Steve Carrell como o marido gente boa, cuja esposa Julliane Moore (que tem feito filmes legais, ultimamente, para compensar algumas porcariar tempos atrás) o traiu com Kevin Bacon. Ryan Gosling é o cara mulherengo que só não consegue seduzir Emma Stone e ensina Carrell a tornar-se mais auto confiante e pegador. O filho de Carrell é apaixonado pela babysitter da irmã mais nova, que tem uma queda por Carrell. Contar mais alguma coisa é tirar a graça da cena onde todos os personagens principais se encontram e surpreendem o espectador com uma reviravolta inesperada, ao menos por mim.

Quero Matar Meu Chefe - Três amigos insatisfeitos com os chefes encontram Jamie Foxx, que lhes dá a dica básica de "Pacto Sinistro", cada um deve matar seus respectivos bosses. Filme bacana que garante boas risadas, principalmente o personagem garanhão de Jason Sudeikis.

Missão Madrinha de Casamento - O filme foi considerado Se Beber Não Case para mulheres. Custou troco de bala e rendeu grana pacas e boas críticas. A história da personagem de Kristen Wigg, que não consegue arrumar a própria vida e é chamada como dama de honra principal do casamento da melhor amiga, Maya Rudolph, é bastante divertida e apresenta excelentes personagens. Rose Byrne, como a invejosa nova melhor amiga da noiva que sabota a protagonista e Melissa McCarthy, como a dama que parece ser a mais insana, mas se revela a mais sensata, estão ótimas. Esperava um pouco mais, depois das ótimas críticas, mas ainda achei uma excelente comédia.

O Homem do Futuro - Filme de ficção científica feito em terras brasilis, com excelentes efeitos especiais e as interpretações marcantes de Wagner Moura e Alinne Moraes (linda que só ela). A história de Zero, que foi humilhado pela personagem de Alinne e torna-se um homem amargo, porém genial, que inventa uma forma de voltar ao passado e mudar sua história. No meio do filme, as reviravoltas ficam meio maçantes, mas o final é bacaníssimo. Que tenhamos mais filmes com temáticas diferentes e bons atores.

Contra o Tempo - O personagem de Jake Gyllenhall é um militar que é a chave de um novo projeto, que lhe permite entrar na mente de um homem já morto e reviver seus últimos 8 minutos de vida. O homem em questão é um professor amigo / pretendente da personagem de Michelle Monaghan. Ambos já estão mortos, já que o projeto não permite mudar o passado, mas tentar descobrir quem explodiu o trem onde ambos estavam e impedir um novo ataque. O grande lance é que Jake pode ir e voltar no trem e até sair dele, coisas não vividas pelo professor originalmente. Se o espectador engolir tal premissa, será premiado por um thriller tenso e com final intrigante.

A Hora do Espanto - A nova versão do filme que deu origem as "Horas" nos títulos de filmes de terror adolescente na década de 80 é bem decente. Colin Farrell manda bem como a nova versão de Jerry Dandridge, vampiro que procura criar um exército de sanguessugas em Las Vegas. Há excelentes sacadas como o eterno McLovin, Christopher Mintz-Plasse, interpretando Evil Ed e a presença de Chris Sarandon, o Jerry original, como uma vítima do novo. O melhor é o Doctor Who David Tennant como Peter (Cushing) Vincent (Price). O personagem é visto como um Chris Angel que atua em Vegas e lembra o Aldous Snow de Russell Brand, e tem uma ligação com Jerry, inexistente no original. É sempre bom ver vampiros serem tratados como seres perigosos, não fadas que brilham em contato com o sol...

Amizade Colorida - Se continuar assim, Justin Timberlake não lançará mais álbum algum. Sua interpretação neste filme é legal demais, só perdendo para a personagem de Mila Kunis, melhor a cada filme. A química entre os dois é perfeita e o filme, que conta a história de dois amigos que resolvem envolver-se apenas sexualmente, sem sentimentos (o que todos sabemos que não dará certo) tem excelentes momentos e personagens secundários, como o editor de esportes gay interpretado por Woody Harrelson e o pai do personagem de Justin. Ainda há uma excelente sacada ao final, quando somos levados a acreditar em um determinado final, devido à exposição a tantos outros "chick flicks", e o mesmo não ocorre da maneira imaginada.

Sade Adu - 25 de outubro no Ginásio Nilson Nelson

Melhor produção, estrutura e acústica já vista no Ginásio por este escriba nos meus 23 anos de shows. O começo com "Soldier of Love" foi de arrepiar. Telões exibindo vídeos no mais puro HD. Banda azeitada como poucas. Todos surgindo debaixo do palco e, ao final, voltando pro underground. A voz de Sade e sua performance colocando Katys, Rihannas e Britneys no bolso. Introdução à la filme noir para "Smooth Operator", cuja apresentação aparecia no telão em preto e branco, como em um videoclipe. Sade apresentou um a um cada membro da banda, inclusive pegando na mão de cada um deles. A empolgação de todos da banda parecia genuína. Final fantárdigo com "Cherish the Day" e Sade erguida numa torre que saía da palco (e a mulé ainda dançava lá no topo). A esposa assina embaixo. Quem não foi, perdeu...

Tears for Fears - 11/10/11 no Centro de Convenções Ulisses Guimarães

Show esperadíssimo, acompanhado pelo escriba, esposa e um excelente grupo de amigos. Casa cheia de trintões e quarentões. A banda fez um show simpático, com o público curtindo as canções mais conhecidas e sentando nas faixas do último álbum, fato que provocou uma crítica de Curtis Smith.

Achei que houve muitas músicas "novas". Faixas como "I believe" não foram tocadas em detrimento de canções (boas, até, mas nada memoráveis) que nunca tinha ouvido em minha existência. Porém, as faixas mais experadas por mim, Pale Shelter e Head Over Heels, foram acompanhadas com extremo entusiasmo.

No mais, mais uma bela apresentação neste ano cheio de bons shows em Bsb.

Whitesnake e Judas Priest - 15 de setembro no Ginásio Nilson Nelson




David Coverdale mantendo a cabeleira, emendando "Love ain't a stranger" com" Is this love", mandando" Here I go again" logo depois. Só faltou o anúncio "Hollywood, o sucesso!" nas caixas de som. Banda azeitada e baterista sangue nos óio. 1h20m de show divertidaço, tirando aqueles solos intermináveis de guitarra (eu sei que é de praxe, mas não sou obrigado a gostar).

Rob Halford e séquito todo de couro, num show bem produzido pacas , com o telão indicando os álbuns a que cada canção pertencia. Tremendo vozeirão, controle total do público ensandecido ("Breaking the Law, Breaking the Law"), fumaça, foguinho e raio laser. 2h20m de quebradeira, a sacanagem foi Rob deixando a motoca cair... Para aqueles que pensam que a tribo do rock é violenta? Show tranquilaço e família pacas. Teve gente que levou filho criança ainda, que curtiu as apresentações na maior paz. Bem diferente de uns showzinhos com ritmos bem populares por aí onde a porrada come solta...

sábado, 17 de setembro de 2011

Show de aniversário do BrB: 01/09/11 na área externa ao Ginásio Nilson Nelson




Show de aniversário do BrB: na faixa.

Henrick e Ruan: perigas indóceis.
Paralamas: a qualidade de sempre. Setlist de primeira.
Capital: Fê Lemos, o batera, atravessou o som horrores. A banda apresentou versões irreconhecíveis de seus hits. Deve ter rolado muito Red Bull no backstage...
O melhor foi ter encontrado meio Sobradinho. A galera olhava para cima e localizava o ser gigante no meio da multidão.

































sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pato Fu - Música de Brinquedo no Parque da Cidade (14/08/11)

O Pato fu é uma banda que acompanho desde o princício. Lembro-me que perdi a primeira apresentação dos mineiros em Brasília, mas desde então procuro acompanhá-los. Após o fantástico show deles no Porão do Rock em 2010, a trupe voltou com seus instrumentos de brinquedo, acompanhados por músicos convidados e dois monstros a la muppets nos backing vocals.

Algumas canções como Sonífera Ilha, É Primavera e Rock and Roll Lullaby ficaram bonitinhas e curiosas, outras como Frevo Mulher, Todos Estão Surdos e Live and Let Die (com direito a explosões de fitas coloridas) tiveram interpretações simplesmente fascinantes.

A simpatia de Fernanda Takai e John Ulhoa já é velha conhecida. Muito legal a dupla formada por Ricardo Koctus e a Dancing Flor e a virulência de Xande junto à bateria de brinquedo que foi se despedaçando aos poucos.

A dupla de apoio, principalmente a mocinha tocadora de xilofone, mandou muito bem, mas não tanto quanto os dois monstrinhos do Grupo Giramundo (um casal). O momento em que o monstro macho falou que seu prato favorito eram poodles já valeu a tarde.

Show acompanhado por vários papais e mamães acompanhados de seus filhotes, que batiam palmas às pampas. Tudo isto totalmente de graça. Show de bola!!!

Planeta dos Macacos: A Origem


Se alguém tivesse dito por aí que esperava que mais um reboot de Planeta dos Macacos, que se passa nos dias atuais, se tornasse um dos melhores - se não o melhor - filmes do ano até agora, eu tinha chamado o sujeito de louco ou mentiroso.

O personagem de James Franco é um cientista que tenta achar a cura para o mal de Alzheimer, doença que acomete seu pai (John Lithgow em um raríssimo papel bacana). O filhote do espécime que melhor se adaptou à droga criada por ele, batizado de César, apresenta uma evolução espantosa, que só aumenta com a idade. Circunstâncias que envolvem a criação do "macaco" em uma área residencial levam-no a ser trancafiado junto a outros primatas, o que acaba por levá-los a tornar-se seu líder.

A mudança entre o comportamento inicial de César, de quase um animal doméstico domesticado para um líder selvagem admirado por seus iguais é valorizada pela "interpretação" de Andy Serkis, já tarimbado pela experiência como Gollum e King Kong. Os olhos de César passam toda uma gama de sentimentos, como mostrado durante seu encarceramento, na cena em que ele observa seu "pai" dormindo e no sacrifício de um de seus "tenentes" no seu lugar durante a fuga para a liberdade.

E a sequência animada final, que coroa o fim do domínio humano no planeta de maneira sutil, ficou muito bem sacada, ainda mais se levando em conta a maneira como ocorre...

Lanterna Verde


Entrei no cinema esperando uma tremenda bomba. Baseando-me nas críticas apresentadas nos últimos meses, tendo em vista que o filme estreou nos EUA em julho, fui encarar a sessão só como amor à arte.

Porém, me diverti como no filme do Thor. O filme apresenta uma história despretensiosa, tem momentos de humor, os atores não comprometem. A cena inicial com a fuga de Abin Sur para a Terra é vibrante, assim como a sequência com os jatos pilotados por Hal e Carol.

A explicação da origem de Parallax foi simplificada, as cenas de ação poderiam ser melhores (mas as de Thor também), alguns furos no roteiro rolam (porque o Lanterna não prendeu ou deu um jeito em Hector após o primeiro embate de ambos?). Porém, o ritmo é bacana, o 3D funciona bem, o filme não é cansativo e poder ver a Tropa com toda sua grandiosidade (ecos de Asgard e Niflheim), além de acompanhar nerdmente até o talo o juramento dos Lanternas Verdes valeram, e muito, o ingresso.



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Erasure: Brasília Hall (04/08/11)

Show divertidíssimo realizado num outrora terreno baldio localizado em um clube na orla do Lago Sul.
Não houve grandes atrasos. Andy Bell logo surge com uma camiseta de Michael Jackson, acompanhado do andróide Vince Clark (aquele cara não parece humano) e duas fantásticas backing vocals.
Todos os hits foram devidamente cantados, Andy se esforçava em dançar pior que Mick Jagger e levantou a galera, pelo menos aqueles que se preocupavam mais em se divertir do que filmar o show com suas caríssimas câmeras. I Love to Hate You, Oh L'Amour e A Little Respect puseram fogo na improvisada pista.
O grupo que sempre se encontra nos shows de revival prometeu se encontrar em outubro na apresentação do Tears for Fears (aguardadíssimo).

Soy Loco por ti America (Shows no CCBB Brasília)

03/07/11 - Aterciopelados e Fernanda Takai

Sempre quis ver Andrea Echeverri e trupe ao vivo e como valeu a pena. O show foi vibrante, a presença de palco da vocalista é enorme, assim como sua simpatia. Fernanda agiu como backing vocal de luxo, pouco cantando e, quando o fez, foi por meio de canções do Pato Fu, sua excelente banda. Assistir a interpretação de Maligno ao vivo foi incrível e arrepiante. O que estragou a apresentação foi o mestre de cerimônias Paulinho Moska, chato pra caraco.

17/07/11 - Lisandro Aristimuño e Marcelo Jeneci

Não conhecia nada de nenhum dos cantores, o primeiro é argentino. Lisandro toca violão como ninguém e foi uma excelente surpresa. Canções belas e extremamente bem tocadas. Ao contrário de show anterior, os dois sets foram separados, com alguma interação apenas. Maior importância foi dada ao brasileiro, incensado pela crítica musical. Marcelo é multi instrumentista, compositor e canta bem, embora a backing vocal, uma loirinha de olhos de ressaca, roubasse a atenção, IMHO.

Últimos Filmes





Velozes e Furiosos 5 - Filme bem divertido e totalmente ridículo se levarmos em conta que não há deserto no Rio de Janeiro, nem trem algum que passe por aquelas bandas. A polícia é totalmente ineficaz, parte dos letreiros é traduzida por meio do Google Translator, a personagem que deveria ser brasileira e gostosa é fraquinha pacas de biquini. A trama que envolve um assalto ao chefão do crime que controla o Rio de Janeiro (seria bem mais fácil se a realidade fosse assim) e usa atores de todos os filmes anteriores da franquia. O melhor é ver a canastrice e a comparação entre os braços de Vin Diesel e The Rock.

Harry Potter 7.2 - 7.1 foi a calmaria antes da tempestade. O último filme da série teve ação pra caramba, momentos a muito esperados (embora aquele beijo tivesse sido paia pra caramba), o momento Snape (muito bem sacado, com imagens de vários filmes da série) e a luta final. O que rolou de fungadas de choro na sessão não estava no gibi e mesmo que tivesse sido fraco o público já catequizado ia gostar mesmo assim. Que bom que a película foi excelente e fechou a série com todas as honras.

Capitão América - Sou fã de Steve Rogers desde os 7 anos de idade, bem antes do Batman tornar-se meu personagem favorito. Sempre quis ver o personagem bem transposto para a telona e aquele escudo ricocheteando a torto e direito. A Marvel fez uma aposta arriscadíssima, apresentando personagens não tão conhecidos do grande público para que todos se juntassem no vindouro Vingadores. Deu certo! Tanto Thor quanto Capitão fizeram um bom troco, a ser ampliado pelas vendas de DVDs e Blu Ray mundo afora.
O filme mescla bem aventura, comédia e efeitos, com uma pitada de romance. Chris Evans está muito bem (embora já tenha gostado dele como Johnny Storm no Quarteto Fantástico), assim como Hugo Weaving de Caveira Vermelha. Em 2012, Avante Vingadores!!! E sob o comando do grande Joss Whedon.

Super 8 - Goonies, De Volta para o futuro, Explorers, ET. Todos os filmes com jovens mais espertos que os adultos ao redor, vivendo aventuras inesquecíveis, foram vistos por este escriba na telinha da TV. Quando fiquei sabendo da homenagem de J.J. Abrams aos filmes dirigidos e / ou produzidos por Spielberg nos anos 80, sabia que teria que encará-lo na telona.
Filme simpático, com elenco juvenil bacaninha, lembrando a trupe de Conta Comigo. O diferencial é uma menina fazer parte do grupinho, e Elle Fanning dá conta do recado muito bem, como a adolescente com ar rebelde, mas de bom coração, que conquista o protagonista. Eles, juntamente com a turma de moleques, produz um filme de zumbis em Super 8 e consegue mais do que esperava quando um trem descarrilha e dali foge um alienígena que era mantido cativo pela Força Aérea Americana. As relações familiares, românticas e de amizade são mais valorizadas que a trama de ficção científica, o que melhora o filme, IMHO. Não sei se recomendaria pra molecada, mas a coroada que estava presente na sessão comigo gostou bem do filme, assim como eu.

sábado, 2 de julho de 2011

X-Men: Primeira Classe


Eu chamava este filme de X-Men: Samba do Crioulo Doido. Afinal,os personagens fazem parte de diversas eras da convoluta história dos mutantes da Marvel. Por exemplo, como o irmão mais novo do Ciclope apareceria 30 anos antes do caolho tornar-se um X-Man?

Acontece que a volta de Bryan Singer, o diretor de X-Men e X2 e a direção de Mathew Vaughn, que realizou o fantástico Kick-Ass ano passado, resultaram em um filme divertido, bem escrito e bem interpretado por alguns de seus atores, principalmente Michael Fassbender (Magneto), James McAvoy (Charles Xavier) e Jennifer Lawrence(Mística).

O uso de imagens de arquivo da era Kennedy funcionou bem e, vamos e convenhamos, a história ficou bem melhor que aquelas aventuras chatas pra caraco vividas pelos "verdadeiros" X-Men originais, de Stan Lee e Jack Kirby.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Últimos shows

The National no Circo Voador - 08/04/11

Aproveitando uma promoção da Gol, voei com a esposa para passarmos o fim de semana na casa da amiga Vanessa Pessanha. Conhecemos a Lapa carioca por intermédio de Marinarama, outra amiga candanga radicada em terras cariocas, e me dirigi para o Circo Voador pouco antes das 23, hora marcada para o show.

Para minha surpresa, encontrei antigos companheiros de UnB, Marcius e Wilton, durante o show, que foi agradabilíssimo. Calcado principalmente no último lançamento da banda: High Violet. O vocalista estava visivelmente chumbado, tropeçando o tempo todo, chegando até a cair em determinado momento.

O vocal, esbanjando simpatia, é acompanhado de uma excelente banda. A última canção, Vanderlyle Crybaby Geeks, em formato acústico, acompanhada pelo público, fechou a apresentação fantardigamente.

John Pizzarelli no Centro de Convenções - 12/06/11

Foi a quarta apresentação do jazzista americano que eu e minha esposa tivemos o prazer de assistir. Desta vez, atenção maior foi dada ao novo álbum, dedicado a Duke Ellington, mas não faltaram canções de Frank Sinatra, Beatles e outros standards, além do bloco dedicado à bossa nova. Águas de Março ficou bem legal, e o público cantando Garota de Ipanema foi um grande momento.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Últimos filmes






Sucker Punch - esperava tanto do filme. Até então Zack Snyder não havia me decepcionado. As meninas em cenário de videogame de lingerie são show de bola. A história rasa e a pretensa lição de moral ao final é que não dão pra engolir...

Pânico 4 - Não esperava nada desta continuação tardia. Me surpreendi com o vigor apresentado pelos personagens de sempre. Dewey ainda bufão, mas participando mais da ação e levemente mais esperto. Gail bancando a detetive e, de pouco em pouco, deduzindo a trama. E, logicamente, Sidney, que não é mais a vítima indefesa.Hayden Panetiere tem a melhor personagem, que conhece as regras de filmes de terror, principalmente dos novos (torture porn e as novas regras da nova década são alguns exemplos). E Emma Roberts é gracinha demais. Excelente sacada final e uma crítica à fama instantânea nestes tempos de redes sociais.

Thor - O filho de Odin ganhou um filme divertido, respeitoso, que bebe na fonte clássica de Stan Lee, Jack Kirby e Walt Simonson, mas apresenta uns toques modernos a la universo Ultimate (pense num parágrafo nerd até a medula). O momento em que Mjolnir é girado em Jotunheim e depois arremessado ao chão, conclamando relâmpagos, é de se arrepiar de tão bom. Os Três Guerreiros estão fantásticos, principalmente Fandral, que está idêntico à contraparte quadrinística. A atriz que representa Sif é bonitinha pacas e Natalie Portman, apesar da personagem bobinha, está linda as usual.

terça-feira, 8 de março de 2011

Vi Shows Internacional (part three)


Cyndi Lauper (Centro de Convenções: 27/02/11)

Minha esposa me deu o show como presente de aniversário (além dos cinco volumes de New Mutants Classic, mas estes serão assunto para outro dia). Não esperava que a passagem da outrora espevitada cantora fosse movimentar muitos brasilienses, mas estava enganado. A casa estava bastante cheia e o público estava animadíssimo, com os hits na ponta da língua.

O show foi baseado no novo álbum da cantora, com sonoridade mais blues. A banda era bem afiada. O baixista e o baterista eram fantárdigos, mas o guitarrista tinha las manhas. A boa surpresa foi a inclusão da percussionista brasileira "Bang Bang Lan Lan (palavras de Cyndi), que deu um tempero tropical ao espetáculo.

A boa e velha Cyndi tem conhecimento de como dominar o público. Nas canções menos (ou nada) conhecidas do setlist, aquelas arraigadas no blues americano, ela saía pra galera e animava o povão com suas dancinhas a la Mick Jagger. A interação com a galera foi excelente e a vibrante senhora foi uma simpatia só.

Vamos aos hits da noite. O primeiro foi She Bop numa versão suave e bacaninha, que agitou a galera de maneira razoável. Minha canção favorita é All Through the Night, interpretada de forma emocionada e acompanhada por este escriba nota a nota do início ao fim.

Que eu me lembre, Change of Heart não estava no setlist original, e foi interpretada tal e qual no single original. Levantou a massa e Cyndi correu literalmente para a galera.

Girls Just Wanna Have Fun teve a maior participação de Lan Lan. A canção tornou-se a maior "macumba pra turista" com direito a Cyndi quase invocando algum espírito de passagem.

Time After Time era a canção mais esperada por boa parte do público presente, que, em certos trechos, segurou sozinho a execução da balada, o mesmo acontecendo com o fechamento, a bela True Colors.

Excelente apresentação da boa e velha Cyndi em Brasília. Fiquei surpreso com a forte presença jovem no show, imaginava que só os nostálgicos estariam presentes. Quem sabe um dia Madonna dê as caras por aqui...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Inverno da Alma


Mais um filme com uma protagonista feminina que, assim como ocorre em Bravura Indômita, age de maneira diferente daquele que se seria esperado num mundo dominado por homens rudes.

Ree (Jennifer Lawrence), 17 anos, toma conta dos dois irmãos pequenos e da mãe que perdeu a sanidade. O dinheiro e a comida são escassos. Seu pai fora preso e encontra-se foragido. O problema é que se ele não se apresentar a justiça ou for declarado morto, a família será despejada.

A menina segue numa jornada para encontrar o paradeiro do pai e livrar-se do fatídico destino que lhe aguarda. O filme se passa numa região rural cercada por florestas, onde segredos não podem ser revelados. O problema é que Ree deve revelar alguns mistérios da comunidade onde mora se quiser manter sua família unida.

Em uma realidade dominado pela presença masculina, quem mostra ter poder para conseguir seus objetivos realizados e permitir que certos mistérios sejam ao menos parcialmente resolvidos são as mulheres da trama.

A indicação ao Oscar para este filme, o menos visto entre todos eles, o que não é demérito algum, permitiu o acesso a este filme que mostra uma realidade americana bem diferente do que geralmente é geralmente mostrado.

O Discurso do Rei


Outro filme indicado ao Oscar que, como o Vencedor, tem história bem linear e é agigantado pelas interpretações superlativas.

Colin Firth está ótimo como o filho do rei da Inglaterra que, graças a traumas durante a infância, é completamente gago. Nos breves momentos em que precisa realizar algum discurso graças a sua posição, ele se exaspera e sua voz recusa-se a sair. Ele não teria maiores problemas se circunstâncias além de seu controle não o tornassem o novo monarca.

Geoffrey Rush é o especialista em distúrbios da fala que ajuda o então futuro rei a encontrar sua própria voz, não só literalmente, mas também como um homem que precisa tornar-se um símbolo para sua nação quando esta se encontra prestes a entrar em estado de guerra contra os nazistas.

Helena Bonham Carter surpreende ao parecer tão normal enquanto interpreta a Rainha Mãe, dando forças para o marido tornar-se o homem que a Inglaterra precisa que ele seja.

Somente o alto nível de interpretações tornam o discurso que dá nome ao filme algo tão memorável. O dueto entre Firth e Rush, que se encontram sozinhos no aposento no qual o rei declama, sendo ouvidos pelos bretões em todo o país e no fronte de batalha, consegue transmitir a importância e solenidade daquele momento. E o momento de descontração entre os dois ao final da leitura mostram a grande amizade criada entre aqueles homens tão diferentes.

Apesar do revisionismo histórico e de não apresentar novidades em termos cinematográficos, é um filme que me mostrou uma parte da história que não conhecia e excelentes atores no comando de seu ofício.

Bravura Indômita


Nas últimas férias, resolvi assistir uma penca de westerns, gênero pelo qual sempre tive simpatia, mas agora resolvi dar um pouco mais de atenção.

Bravura Indômita é um bom exemplar do gênero. Temos os mocinhos bons de tiro (embora Rooster Cogburn, interpretado por Jeff Bridges, com seu tapa-olho e constante bebedeira, não tenha uma mira perfeita), a clássica cena de forca que parecia um show para a população e bala pra todo lado.

O que o torna diferente é uma mulher, ou melhor, uma menina (Hailee Steinfeld), que tem força, inteligência e coragem para tentar vingar a recente morte do pai, morto por um ex-empregado. A moça contrata Cogburn e os dois, juntamente com o oficial texano interpretado por Matt Damon, vão em busca do assassino.

O personagem de Bridges mostra um cowboy já envelhecido e cheio de vícios, mas não menos heróico. O confronto dele com o texano rende bons momentos, principalmente quando este tem a língua cortada. Mas quem domina o filme é a Mattie Ross, a menina religiosa, teimosa e bem a frente de seu tempo.

O filme começa bem melhor do que termina. Não gostei de ver a garota indefesa, acabando por servir como "dama em apuros" ao final da película, após se mostrar como alguém tão independente (ou o mais próximo disso que seria possível no velho oeste).

Cisne Negro


É incrível como um filme que trata do mundo do balé possa ter feito tanta grana. Além disso, dividiu aqueles que o assistiram em três grupos: quem gostou, quem odiou e quem não entendeu patavina.

Muito se falou sobre a história. Bailarina (Natalie Portman) tem a chance de sua vida ao lhe ser oferecido duplo papel em uma versão inovadora do Lago dos Cisnes, tanto o Cisne Branco (cuja graça e delicadeza ela tem de sobra) quanto o Negro (cuja sexualidade bruta lhe falta, o que lhe garante críticas ácidas do dono da companhia, interpretado por Vincent Cassel). Além de trabalhar duro dia a dia, encarar a concorrência de uma novata que não tem a mesma técnica que ela, mas tem maior naturalidade para encarar o papel que lhe é tão desafiador (Mila Kunis)e a proteção demasiada da mãe (Barbara Hershey), ex-bailarina que não alcançou a glória por ter engravidado (pense numa culpa...)

A personagem de Portman, enquanto tenta superar seus limites, acaba por perder sua sanidade pouco a pouco. Gostei pacas do filme, mas não achei tão pesado nem tão original como alardeado pelos blogs e twitters afora. Já vi antes e melhor em Clube da Luta...

O Vencedor


Sou grande fã da série Rocky, só não considero o quinto episódio como parte da série. As cenas de luta deste filme indicado ao Oscar se parecem muito com aquelas dos filmes estrelados por Sylvester Stallone. Marky Mark apanha sem dó, mas tudo é estratégia. Mr. Balboa fez escola.

O importante da película não são as lutas, que são bem bacanas e emocionantes, mas as relações familiares do personagem principal. Wahlberg interpreta o personagem real que é explorado pela mãe, que se faz de sua empresária (Melissa Leo) e pelo irmão (Christian Bale), ex-boxeador usuário de drogas que é uma lenda local. A penca de irmãs também não ajuda as difíceis relações familiares.

A entrada em cena da garçonete que se torna namorada do protagonista (Amy e o incentiva a ser alguém melhor divide a família e a realização de um filme sobre o personagem de Bale expõe a realidade de sua família. A partir daí, relacionamentos mudam e personagens se redescobrem.

Na minha opinião, foi um dos filmes mais acessíveis entre os indicados ao prêmio da Academia, com merecidas indicações a Bale, Melissa Leo e Amy Adams.