terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sartando fora

Não ficamos pra ver Linking Park e Tiesto. Tinha mais o que fazer.

Arrumamos as malas durante o show do Linking Park e pegamos informações sobre como achar um ônibus que fosse pro aeroporto de Campinas. Acabamos parando no mesmo local onde fizemos a triagem para o camping e conseguimos uma carona em um ônibus para voltar a Itu.

De lá, pegamos imediatamente (fomos os dois últimos passageiros) um baú para a rodoviária de Campinas e, de lá, (num frio inacreditável e depois de um ranguinho numa Casa do Pão de Queijo) chegamos no aeroporto de Campinas às 5:50 da matina. Nosso vôo só sairia às 10:50, então ficamos num dorme acorda, come alguma coisa até que nossos companheiros Taís e Henrique aparecem na nossa frente felizes, lindos e cheirosos (não sabíamos que pegaríamos o mesmo vôo pra Bsb). Já eu e Paula estávamos sem banho já tinha um bom tempinho e nossas meias estavam em petição de miséria (meu Nike rasgou durante o festival).

Trocamos impressões sobre o festival (foi então que Henrique contou a história do show do Cavalera Conspiracy) e, no momento esperado, pegamos o vôo pra Bsb.

Valeu muito nossa experiência no festival, o brabo mesmo foi ter trabalhado na quarta-feira pós feriadão de maneira zumbizante...

As fotos da brincadeira podem ser conferidas em
http://cid-b4bd0802d3b98fed.photos.live.com/browse.aspx/SWU

sábado, 23 de outubro de 2010

Vi Shows: SWU (10/10/10)

Um dos lances mais marcantes do segundo dia do SWU foi a luta pra conseguir um sanduba vagabundo (Cheeseburger) que custou 11 pilas na Gordão Lanches. Não havia fila na bagaça, e demorava-se em média meia hora para conseguir seu gorduroso. O melhor eram os olhos ardendo de tanta gordura no ar...

Capital Inicial é uma banda que respeito pacas, mesmo agora sendo banda de adolescentes. Dinho não envelhece nunca e investiu no repertório do último álbum, algo um tanto o quanto corajoso. Além disso, não tocou "Música Urbana", primeira vez que isto acontece nos mais de dez shows do Capital que já assisti.

Sublime with Rome agitou os skatistas e marijuaneiros presentes. O problema para mim é que todas as músicas parecem a mesma. Aproveitei para carregar o celular no Espaço Oi, mas consegui curtir "Santeria" e "What I've Got", que é o que 90% da humanidade conhecem da banda rediviva.

Regina Spektor foi bom pra caramba. A russinha conquistou o público com sua simpatia e tem umas canções bem legais, principalmente as tocadas ao piano. Quando ela pegou a viola, o caldo desandou um pouco, mas o mais bizarro foi ela usando um banco como instrumento musical.

Durante o show de Joss Stone fui comprar o tal do sanduba. Ela é gatíssima, mas deixou de ser relevante há tempos. Primeiro momento "I couldn't care less" da noite.

Dave Matthews Band - tava frio pra caramba. Só queria ouvir "Crash" e, quem sabe, algo dos primeiros álbuns. Só consegui ouvir a famigerada "Don't Drink the Water". Fui, juntamente, com Paula, tentar me aquecer em outra frequesia. Segundo momento "I couldn't care less" da noite.

Kings of Leon - o dia no qual havia mais mulheres no SWU tinha razão de ser, os caubóis do KOL. Todo mundo diz que os caras foram frios, que o show não foi lá essas coisas. Mas eu tava lá, não vou dizer pertinho, mas dava pra ver os caras na boa, e gostei da apresentação. Coisas das antigas, bacaninhas, e as mais novas (Sex on Fire, Use Somebody) que incendiaram o público (as meninas, então, nem se fala). Minha favorita, On Call, foi tocada com gosto. Valeu a noite, no dia mais irregular do festival.

Vi Shows: SWU (09/10/10)

Entramos na Arena, tomamos Heineken por 5 reais e Coca 600 (plant bottle reciclável) por 6. Encontramos Taís e Enrique na Roda Gigante movida por 5 oreias que pedalavam e moviam a bagaça.

Primeiro show do festival para nós: Mutantes (Taís e Henrique chegaram no inicinho e gravaram até vídeo com Eduardo Suplicy que ali estava para checar o show dos filhos (Brothers of Brazil).

Sérgio Dias e seus amiguinhos fizeram um show bem legal, com direito a algumas de minhas favoritas (tenho a discografia completa): El Justiceiro e Virgínia. A vocalista gravidaça e com estampa colorida no barrigão estavam bem legais. O estranho foi ver Balada do Louco ser entoada por banda e público sem a presença de Arnaldo Batista. Loki ficaria intrigado...

Los Hermanos - o brabo é ter que encarar os fãzocas dos Hermanos. Gosto pacas da banda, principalmente dos dois primeiros álbuns. Ouvi tanto Bloco do Eu Sozinho em casa que hoje o clã Nóbrega é formado por fãs dos caras. O problema é aquele bando de chatos cantando mais alto que a banda.

O show foi belíssimo. Canções down pra caramba em belos arranjos. Só achei que o Amarante se esforçou mais. Parece que o Camelo tava levando mais nas coxas (estaria ele mais preocupado com a apresentação da amada Malluzinha?)

The Mars Volta foi esquisito e bom pra caramba. O som dos caras é progressivo pacas (algo que me desagrada), mas o som pesado, a qualidade do som da banda e a perfomance James Browniana do vocalista ganharam o jogo. Algumas canções tinham mais de 10 minutos e a interação com o público foi zero, mas o show foi bacana e deveras curioso.

O show do Rage todo mundo já sabe como foi. Começou explosivo, todo mundo pulando pacas. Menininhas na grade achando que seguravam a onda (amadoras!!!); galera invadindo a área vip, conforme pregado por Tom Morello (guitarrista da banda); banda se descabelando no palco enquanto o público não ouvia nada; menção ao MST; "três passinhos pra trás, por favor"; problemas no som; show imperdível pra Paula, bacana e meio tenso pra mim (meio que bancando o segurança para ela).

Chegando na Fazenda Maeda



Já tinha uma fila grande na chegada da Fazenda Maeda. Foi necessária uma triagem da bagagem que a galera estava levando, já que bebidas alcóolicas e desodorantes aerosol, entre outras cositas, eram proibidas. Lógico que tudo era balela, alguns eram revistados, outros passavam batido com vodka e whisky (além da boa e velha pinga) à vontade. Nós só levamos biscoitos e bisnaguinhas Scooby Doo (permitidos). A Paula chegou a comprar outro desodorante para seguir as regras estabelecidas.

Um trenzinho nos levou ao camping, que estava bem vazio então. Era dia 08 de outubro, lá pelas 18 horas. Montamos a barraca, descobri que o banheiro era químico e que não havia pia (só uma torneira no Camping Premium inteiro, que foi retirada no outro dia e substituída por vasilhas de água repostas por funcionários da fazenda). Usei o quimicão no primeiro dia e somente dois dias depois, logo após a limpeza do mesmo (nunca senti tanta saudade do meu próprio banheiro).

Não dormimos nada à noite. Ficamos vizinhos de um bando de mineiros chatos pra caraco que ficaram falando borracha à noite inteira, tentando tocar pagode. Durante toda a noite, mais gente foi chegando e, pela manhã, o camping já estava bem cheio.

Descobrimos que a loja de conveniência era uma lanchonetezinha que vendia Coca 600 por 6 reais, pão de batata e Nestea por 5 e pão de queijo por 4.

Havia uma área com tomadas (umas 10, em média). Quando cheguei lá para carregar meu celular, já havia umas 4 bichadas.

O almoço era feito na área pertencente à Fazenda Maeda que cobrou, no primeiro dia, 40 reais pelo almoço (all that you can eat). Compramos marmitex (e foi assim pelos próximos dias) por 12 reais (o rango era razoável). A coca lata era 5 reais, a Heineken 6. A partir do 2o dia, o almoço abaixou para 20 reais, mas como já disse, o marmitex foi mantido.

Banho - dos oito chuveiros disponíveis para a machaiada, só cinco funcionavam. Fiquei chegado de uma galera e tentamos falar com o pessoal da produção sobre o caos que se instalava. Todo mundo fazia pouco caso e encarei uma hora e meia para tomar o famoso banho de 7 minutos. A Paula levou uns dez minutos para tomar o seu. Havia mais chuveiros e menos banhantes na ala feminina...

No outro dia, trocaram as alas, machos com mais chuveiros, mulheres com menos. Resultado, fiquei 2 horas e meia na fila e a Paula 3. Eu com a cara preta e ela toda vermelha de sol. Decisão tomada, 3o dia sem banho...

Aventuras no SWU - o trajeto


Era pra ter feito o relato sobre o festival há umas duas semanas, mas pense no cansaço que bateu após a maratona de quatro dias entre aviões, ônibus, barracas de camping, banhos de 7 minutos e banheiros químicos?

Vamos por partes:

A brincadeira começou com um vôo Brasília - Campinas às 10:54, que saiu às 11:35, já que o Lula resolveu dar uma voltinha de avião justo no horário. Vôo engraçado, a maioria do pessoal era jovem e estava visivelmente indo para o festival.

Chegando no aeroporto de Viracopos, oito contos para pegar um ônibus para a rodoviária de Campinas. De lá, 13 real (ônibus para Itu).Ambos eram leito, confortáveis pacas e com um ar condicionado no talo.

Chegando em Itu, gente esquisita querendo saber como chegar na Fazenda Maeda (local do show). Tinha uma galerinha com umas oito garrafas de 51 ice (das grandes) e uma garrafa de suco Gummy (lógico que os malucos eram de Bsb).

Pegamos um baú (2,50) para o local do show. Um bebo figuraça codinome Barcelona encheu a porta traseira do ônibus com aquilo que ele havia almoçado...

Karate Kid


Vi este filme já tem uns dois meses e meio, mas andei com uma preguiça braba pra postar. Algumas considerações, então, sobre o filme do filho do Will Smith: é bacaninha, apesar de longo (embora não seja o tipo de filme que se fique olhando o relógio o tempo todo, passa rapidinho). Jaden é simpático pacas e tem aquele tanquinho de moleque de 12 anos (mesmo assim dá inveja na barriguinha de 37). Jackie Chan tá contido, mas ainda bate pacas, principalmente quando enfrenta a gangue que dá um cacete federal no Xiao Dre (o novo Daniel San).
Os relacionamentos entre personagens são plausíveis, as imagens de cartão postal da China são bonitaças e o campeonato final é emocionante. Podem falar o que for do golpe final, mas dá de dez no que rolou em Karate Kid 2 (ainda legalzinho) e 3 (palhaçada dos inférnu). Não vou citar o 4 em memória de Pat Morita e levando em conta que Hillary Swank ainda descolou dois Oscar.