sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Tron: O Legado


Lembro-me do trailer do filme original quando acabava a Disneylândia no domingão e eu era bem moleque. O grande lance é que Tron não foi lançado em Brasília, como boa parte da produção da Disney na década de 80. Havia poucos cinemas, então: Márcia no Conjunto, Karinzão da 110 sul, o bom e velho Atlântida, no Conic. Ali também havia o Bristol, o Badia Helou e o Karim Naboud (acho que eram assim os nomes). Sem falar no Cine Brasília, onde rolavam os filmes independentes. Brincar de gostar de cinema naquela época era punk. Quando não rolavam lançamentos nacionais, a espera demorava (Top Gun estreou uns 6 meses depois do eixo Rio-São Paulo), isto quando os filmes simplesmente não chegavam aqui, caso do Tron Original.

Não que haja necessidade de ver a primeira parte para que se entenda a continuação, tudo é bem explicadinho. Filho do herói do filme original é abandonado pelo pai que, na verdade, esta preso no mundo que visitou no filme anterior. Entra neste mundo virtual e vive "grandes aventuras".

O filme lembra muita coisa: A sequência em que aparece Michael Sheen lembra, ao mesmo tempo, Matrix Revolutions, pelo falatório e a procura por uma "chave" e O Quinto Elemento, pelo histrionismo do personagem interpretado pelo inglês arroz de festa.

O personagem Clu, um Jeff Bridges rejuvenescido digitalmente, mostra que a tecnologia está avançando filme a filme. Ainda parece artificial, mas já é bem melhor que o Scwarzenegger de T4.

O visual é agradável, Jeff Bridges lembra Obi Wan Kenobi (com direito a capuz e tudo)e o Dude de O Grande Lebowski, a 13 de House fica muito bem de roupinha preta colante (Trinity ficaria intrigada) e o mocinho da história não compromete.

Como disse minha esposa, é uma boa sessão da tarde.

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