quarta-feira, 30 de junho de 2010

Toy Story 3


Indo contra todas as regras que indicam que continuações são inferiores aos originais, a parte III de Toy Story fecha a trilogia na qual cada desenho foi melhor do que o anterior. Se pensarmos que o primeiro já era fantástico, o terceiro é imperdível.
Os personagens são muito bem construídos, principalmente os melhores amigos Woody e Buzz e a cowgirl Jessie. A integração com outros brinquedos, que não fazem parte do grupo principal, mostra maiores surpresas sobre o mundo em que vivem (quando não há humanos por perto). Algumas cenas já pagam o ingresso: o "primeiro encontro" de Ken e Barbie, El Buzzo, a volta de "A garra" e um final que vai fazer muitos tirarem ciscos dos olhos.

Imagem retirada do site www.ign.com

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Filmes de junho


Kick Ass - esta é uma rara exceção quando eu vejo uma adaptação de quadrinhos antes de ler o gibi em questão. Porém, como tive outras prioridades em relação a importados e a edição nacional está custando 48 lascas (isto para quem tem mais cultura), deixo para acompanhar o trabalho de Mark Millar e Romitinha a posteriore.
O filme é bacanaço. Custou uns 30 e pouco milhões de doletas (troco de pão em Hollywood) e detona muito mais que produções que gastaram o triplo disto.
A básica história "O que aconteceria se heróis existissem de verdade" que vem sendo regurgitada desde Watchmen (o quadrinho, não o filme) tem soluções bem reais (e dolorosas). Afinal, se algum mané resolvesse usar uma fantasia sem ter super poderes, creio que apresentaria uma quantidade de hematomas bem parecida com o herói título da produção.
Dizer que Chloe Moretz rouba o filme como Hit Girl é chover no molhado. A menininha já era a melhor coisa de "500 dias com ela" (depois da Zooey Deschanel, é lógico). As cenas da garota em ação só podem ser realmente apreciadas para quem curte Tarantino e congêneres, pois apresentam violenta extrema (e divertidíssima). A matança ao som do tema dos Banana Splits e "Bad Reputation" de Joan Jett vão garantir à produção ao menos o prêmio de melhor luta no MTV Movie Awards do ano que vem (bem, ainda faltam os combos de Scott Pilgrim, pra falar a verdade).


Esquadrão Classe A - Filme divertido, que custou umas quatro vezes mais que o filme citado acima. Baseado na série tornada popular pelas exibições no SBT na década de 80, atualmente no canal TCM.
O grande charme da produção são atores adequados aos personagens icônicos. Liam Neeson emula a esperteza misturada a pilantragem do ator George Peppard como o líder Hannibal de maneira perfeita. Cara de Pau necessitava de um cara bonitão, mulherengo e com jeito de malandro. Após "Quem beber não case" não haveria ninguém melhor para interpretá-lo que Bradley Cooper, que parece ator das antigas novelas de Carlos Lombardi, de tanto que aparece sem camisa pra mostrar o peitoral. Murdock teve em Sharlto Coplay (de Distrito 9) um intérprete que mostrou de maneira bem eficiente a loucura do piloto do Esquadrão e Quinton "Rampage" Jackson segura bem a onda de substituir Mr. T como BA, o personagem mais popular do time, principalmente nas cenas em que deve entrar em alguma aeronave.
Nesta temporada de filmes de verão apenas razoáveis, A-Team foi uma sessão da tarde bem agradável. Espero que a baixa arrecadação do filme nos EUA não impeça a produção e uma continuação...

Imagens retiradas do site www.ign.com

Vi shows - nacional (parte um)


27 de março - Festival de Inverno de Brasília

Mallu Magalhães - esta foi a segunda apresentação de Malluzinha que tive a oportunidade de presenciar. A primeira foi no Planeta Terra Festival de 2008, em novembro, primeiro show grande da menina, e foi divertidíssima.
Neste show, ela apresentou canções do segundo CD, na minha opinião inferior ao primeiro. O tom de voz da cantora se adequa melhor às canções em inglês do que àquelas em sua língua pátria. A banda de apoio continua afiadaça, agora com a adição de instrumentos de sopro à mistura. A aguardada presença de Marcelo Camelo resultou num dueto morno e a interpretação de Mallu de "A Outra", do hermano, soou como se ela não tivesse maturidade ainda para cantar tal canção.

Pitty - A primeira vez que ouvi falar de Pitty foi quando voltei da minha viagem pros EUA / Canadá direto para o Porão do Rock 2003 e me disseram que haveria um show da nova cantora que estava bombando e eu, por estar dois meses e meio na gringa, não fazia idéia de quem era.
Acabei indo embora mais cedo naquela ocasião e, até ontem, não havia tido a oportunidade de assistir a uma apresentação da cantora baiana.
Pitty tem uma posição única no universo pop brasileiro. É uma mulher que canta rock, tem uma banda competentíssima e segura a peteca o show inteiro num gás invejável (espero que somente à base de Red Bull). Enquanto cantoras no Brasil devem seguir a cartilha da dita MPB ou do axé pop e as bandas de rock atuais se vestem com roupas brilhantes e têm fãs que agridem o português padrão, a baiana desfila seus vários hits, alternando-os com as canções novas e comandando seu público (pequeno, porém intenso) com pleno domínio de palco.

Assisti a estas apresentações diretamente do Lounge Vip Rolling Stone (open bar na faixa, mais uma vez neste ano). O único porém da experiência foi durante a meia hora final da apresentação da Pitty. O som de furadeiras desmontando o Lounge estragou um cadinho o vibrante show da baiana.

sábado, 26 de junho de 2010

Vi shows - internacional (part one)

2010 em sido um bom ano para amantes da Pop Music em Brasília.

O ano começou com o show do A-ha no Nilson Nelson com um público de estimadas 5.000 pessoas. Apesar da falta de voz de Morten Harket que detonou sua performance de "Scoundrel Days" (o momento mais esperado por este escriba), o carisma da banda e o carinho do público que auxiliou o vocalista quando este não conseguia segurar as notas mais altas tornaram esta uma apresentação acima da média.

Franz Ferdinand no Marina Hall. Show vibrante, pegado, com todo mundo pulando ao som dos escoceses. Problema grave: o Marina Hell não tem estrutura para um show deste porte, como já pode ser verificado na apresentação do Pet Shop Boys no ano passado. O lugar é um forno, usando de eufemismos. No show do Franz aquilo parecia a filial do inferno. Caso a banda resolva voltar para estas plagas, espero que os produtores achem local mais apropriado. Quanto à qualidade da apresentação, esta foi fantástica. A presença de palco de todos os membros, sua simpatia contagiante e o profissionalismo, mesmo suando em bicas, garantiram um showzaço.

Placebo em Sampa: Como fã da banda que tem todos os CDs e DVDs, tive que conferir o show no Credicard Hall. Além do mais, esperava que a presença do novo baterista Steve Forrest, que deu um novo gás a banda, tirasse a má impressão do show em Brasília em 2005 (competente, mas burocrático). A apresentação baseou-se principalmente no último álbum lançado pela banda "Battle for the Sun" (excelente) e valeu a viagem. O trio principal conta com uma banda de apoio que dá nova intensidade às canções, o vocalista Brian Molko demonstrou simpatia inexistente no primeiro show e o baixista Stefen Olsdal, quase um gigante, animava o público com o agitar de seus braços. O baterista realmente empolgou os fãs presentes, mostrando-se uma excelente adição à banda...

Living Colour no Autódromo de Brasília: Show mal divulgado, mas com um público maior do que esperava para uma banda que não marca presença forte na mídia já há alguns anos. A apresentação foi razoável, com mudanças no andamente de algumas canções e alongamento demasiado de outras. Pelo menos consegui um ingresso para open bar na faixa...