sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pato Fu - Música de Brinquedo no Parque da Cidade (14/08/11)

O Pato fu é uma banda que acompanho desde o princício. Lembro-me que perdi a primeira apresentação dos mineiros em Brasília, mas desde então procuro acompanhá-los. Após o fantástico show deles no Porão do Rock em 2010, a trupe voltou com seus instrumentos de brinquedo, acompanhados por músicos convidados e dois monstros a la muppets nos backing vocals.

Algumas canções como Sonífera Ilha, É Primavera e Rock and Roll Lullaby ficaram bonitinhas e curiosas, outras como Frevo Mulher, Todos Estão Surdos e Live and Let Die (com direito a explosões de fitas coloridas) tiveram interpretações simplesmente fascinantes.

A simpatia de Fernanda Takai e John Ulhoa já é velha conhecida. Muito legal a dupla formada por Ricardo Koctus e a Dancing Flor e a virulência de Xande junto à bateria de brinquedo que foi se despedaçando aos poucos.

A dupla de apoio, principalmente a mocinha tocadora de xilofone, mandou muito bem, mas não tanto quanto os dois monstrinhos do Grupo Giramundo (um casal). O momento em que o monstro macho falou que seu prato favorito eram poodles já valeu a tarde.

Show acompanhado por vários papais e mamães acompanhados de seus filhotes, que batiam palmas às pampas. Tudo isto totalmente de graça. Show de bola!!!

Planeta dos Macacos: A Origem


Se alguém tivesse dito por aí que esperava que mais um reboot de Planeta dos Macacos, que se passa nos dias atuais, se tornasse um dos melhores - se não o melhor - filmes do ano até agora, eu tinha chamado o sujeito de louco ou mentiroso.

O personagem de James Franco é um cientista que tenta achar a cura para o mal de Alzheimer, doença que acomete seu pai (John Lithgow em um raríssimo papel bacana). O filhote do espécime que melhor se adaptou à droga criada por ele, batizado de César, apresenta uma evolução espantosa, que só aumenta com a idade. Circunstâncias que envolvem a criação do "macaco" em uma área residencial levam-no a ser trancafiado junto a outros primatas, o que acaba por levá-los a tornar-se seu líder.

A mudança entre o comportamento inicial de César, de quase um animal doméstico domesticado para um líder selvagem admirado por seus iguais é valorizada pela "interpretação" de Andy Serkis, já tarimbado pela experiência como Gollum e King Kong. Os olhos de César passam toda uma gama de sentimentos, como mostrado durante seu encarceramento, na cena em que ele observa seu "pai" dormindo e no sacrifício de um de seus "tenentes" no seu lugar durante a fuga para a liberdade.

E a sequência animada final, que coroa o fim do domínio humano no planeta de maneira sutil, ficou muito bem sacada, ainda mais se levando em conta a maneira como ocorre...

Lanterna Verde


Entrei no cinema esperando uma tremenda bomba. Baseando-me nas críticas apresentadas nos últimos meses, tendo em vista que o filme estreou nos EUA em julho, fui encarar a sessão só como amor à arte.

Porém, me diverti como no filme do Thor. O filme apresenta uma história despretensiosa, tem momentos de humor, os atores não comprometem. A cena inicial com a fuga de Abin Sur para a Terra é vibrante, assim como a sequência com os jatos pilotados por Hal e Carol.

A explicação da origem de Parallax foi simplificada, as cenas de ação poderiam ser melhores (mas as de Thor também), alguns furos no roteiro rolam (porque o Lanterna não prendeu ou deu um jeito em Hector após o primeiro embate de ambos?). Porém, o ritmo é bacana, o 3D funciona bem, o filme não é cansativo e poder ver a Tropa com toda sua grandiosidade (ecos de Asgard e Niflheim), além de acompanhar nerdmente até o talo o juramento dos Lanternas Verdes valeram, e muito, o ingresso.



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Erasure: Brasília Hall (04/08/11)

Show divertidíssimo realizado num outrora terreno baldio localizado em um clube na orla do Lago Sul.
Não houve grandes atrasos. Andy Bell logo surge com uma camiseta de Michael Jackson, acompanhado do andróide Vince Clark (aquele cara não parece humano) e duas fantásticas backing vocals.
Todos os hits foram devidamente cantados, Andy se esforçava em dançar pior que Mick Jagger e levantou a galera, pelo menos aqueles que se preocupavam mais em se divertir do que filmar o show com suas caríssimas câmeras. I Love to Hate You, Oh L'Amour e A Little Respect puseram fogo na improvisada pista.
O grupo que sempre se encontra nos shows de revival prometeu se encontrar em outubro na apresentação do Tears for Fears (aguardadíssimo).

Soy Loco por ti America (Shows no CCBB Brasília)

03/07/11 - Aterciopelados e Fernanda Takai

Sempre quis ver Andrea Echeverri e trupe ao vivo e como valeu a pena. O show foi vibrante, a presença de palco da vocalista é enorme, assim como sua simpatia. Fernanda agiu como backing vocal de luxo, pouco cantando e, quando o fez, foi por meio de canções do Pato Fu, sua excelente banda. Assistir a interpretação de Maligno ao vivo foi incrível e arrepiante. O que estragou a apresentação foi o mestre de cerimônias Paulinho Moska, chato pra caraco.

17/07/11 - Lisandro Aristimuño e Marcelo Jeneci

Não conhecia nada de nenhum dos cantores, o primeiro é argentino. Lisandro toca violão como ninguém e foi uma excelente surpresa. Canções belas e extremamente bem tocadas. Ao contrário de show anterior, os dois sets foram separados, com alguma interação apenas. Maior importância foi dada ao brasileiro, incensado pela crítica musical. Marcelo é multi instrumentista, compositor e canta bem, embora a backing vocal, uma loirinha de olhos de ressaca, roubasse a atenção, IMHO.

Últimos Filmes





Velozes e Furiosos 5 - Filme bem divertido e totalmente ridículo se levarmos em conta que não há deserto no Rio de Janeiro, nem trem algum que passe por aquelas bandas. A polícia é totalmente ineficaz, parte dos letreiros é traduzida por meio do Google Translator, a personagem que deveria ser brasileira e gostosa é fraquinha pacas de biquini. A trama que envolve um assalto ao chefão do crime que controla o Rio de Janeiro (seria bem mais fácil se a realidade fosse assim) e usa atores de todos os filmes anteriores da franquia. O melhor é ver a canastrice e a comparação entre os braços de Vin Diesel e The Rock.

Harry Potter 7.2 - 7.1 foi a calmaria antes da tempestade. O último filme da série teve ação pra caramba, momentos a muito esperados (embora aquele beijo tivesse sido paia pra caramba), o momento Snape (muito bem sacado, com imagens de vários filmes da série) e a luta final. O que rolou de fungadas de choro na sessão não estava no gibi e mesmo que tivesse sido fraco o público já catequizado ia gostar mesmo assim. Que bom que a película foi excelente e fechou a série com todas as honras.

Capitão América - Sou fã de Steve Rogers desde os 7 anos de idade, bem antes do Batman tornar-se meu personagem favorito. Sempre quis ver o personagem bem transposto para a telona e aquele escudo ricocheteando a torto e direito. A Marvel fez uma aposta arriscadíssima, apresentando personagens não tão conhecidos do grande público para que todos se juntassem no vindouro Vingadores. Deu certo! Tanto Thor quanto Capitão fizeram um bom troco, a ser ampliado pelas vendas de DVDs e Blu Ray mundo afora.
O filme mescla bem aventura, comédia e efeitos, com uma pitada de romance. Chris Evans está muito bem (embora já tenha gostado dele como Johnny Storm no Quarteto Fantástico), assim como Hugo Weaving de Caveira Vermelha. Em 2012, Avante Vingadores!!! E sob o comando do grande Joss Whedon.

Super 8 - Goonies, De Volta para o futuro, Explorers, ET. Todos os filmes com jovens mais espertos que os adultos ao redor, vivendo aventuras inesquecíveis, foram vistos por este escriba na telinha da TV. Quando fiquei sabendo da homenagem de J.J. Abrams aos filmes dirigidos e / ou produzidos por Spielberg nos anos 80, sabia que teria que encará-lo na telona.
Filme simpático, com elenco juvenil bacaninha, lembrando a trupe de Conta Comigo. O diferencial é uma menina fazer parte do grupinho, e Elle Fanning dá conta do recado muito bem, como a adolescente com ar rebelde, mas de bom coração, que conquista o protagonista. Eles, juntamente com a turma de moleques, produz um filme de zumbis em Super 8 e consegue mais do que esperava quando um trem descarrilha e dali foge um alienígena que era mantido cativo pela Força Aérea Americana. As relações familiares, românticas e de amizade são mais valorizadas que a trama de ficção científica, o que melhora o filme, IMHO. Não sei se recomendaria pra molecada, mas a coroada que estava presente na sessão comigo gostou bem do filme, assim como eu.