segunda-feira, 25 de maio de 2015

PLANETA GIBI BLOG: 65 Anos Bem Contados: 1961-1970

PLANETA GIBI BLOG: 65 Anos Bem Contados: 1961-1970: Das páginas de O PATO DONALD e ZÉ CARIOCA pinçamos propagandas históricas da década de 1960.  Neste capítulo, acompanhamos o lançamen...

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Primeiros filmes de 2012

Missão Impossível 4 (Protocolo Fantasma): Tom Cruise voltou com tudo. Garantiu a maior bilheteria da franquia e da carreira, com um filme cheio de ação (ininterrupta), bom humor, elenco enxuto e bem utilizado (Jeremy Renner continua mandando bem pacas). Algo que muito me agrada na franquia é o cuidado com personagens e o não esquecimento do que veio antes (o casamento do personagem de Cruise na parte 3, por exemplo).

Tudo pelo poder - A história do assessor político que acredita no que faz e vai, passo a passo, entendendo e se enfiando na sujeira dos bastidores, apresenta boas interpretações de Ryan Gosling (que teve um excelente ano) e George Clooney.

Sherlock Holmes: O Jogo das Sombras - como noticiado por críticos de todos os lados, a continuação é mais divertida, com melhor interação entre Downey Jr. e Jude Law, tem um roteiro melhor e um ritmo mais envolvente que a primeira parte. Já imaginava o final da película quando a primeira parte terminou, afinal a participação de Moriarty só poderia ter um desfecho.

O Espião que sabia demais: Filme como há um bom tempo não via. Não entrega tudo de mão beijada, exige que o espectador pense e encaixe algumas peças não explícitas. Gary Oldman está fantástico como o segundo em comando da central de espionagem britânica, que foi dispensado devido a politicagens, e volta, para investigar um pretenso traidor. A ação a la bond é substituída por diálogos afiados e excelentes interpretações.

As aventuras de Tintim - Nunca gostei dos álbums de quadrinhos do personagem e tentei assistir ao desenho veiculado pela TV Cultura, mas achava tudo chato demais. Já o filme é incrível, com um ritmo alucinante e história envolvente. O complicado é só ouvir os personagens serem chamados pelos nomes americanizados, como Snowy para Milu. Só falta Spielberg fazer o que utilizou aqui em suas futuras produções live action.

Os Descendentes - O filme mostra o drama do personagem de Clooney, advogado havaiano que, após ter a esposa em coma, tem que lidar com suas duas filhas, com as quais tinha perdido o contato devido ao trabalho intenso e a rotina. Ao descobrir que a esposa tinha um caso, o filme torna-se um road movie, com e poderiam ser gente como a gente, e interpretações certeiras de Clooney e Shailene Woodley, que interpreta sua filha mais velha.

Millennium: Os homens que não amavam as mulheres - A versão americana o livro e filme suecos tem ritmo melhor que a película original, que era ótima. A trilha sonora ajuda bastante, Craig está ótimo, mas Rooney Mara tinha grande responsabilidade após o fantástico trabalho de Noomi Rapace no original, e garante-se com louvor. A Lisbeth Salander de Mara apresenta maior vulnerabilidade que a de Noomi, o que faz com que ao final do filme, diferente do original, o espectador sinta a dor da personagem.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Últimos filmes

Contágio - Elenco estelar em um filme do qual nada esperava, mas curti um cadinho. Interpretações bacanas, uma história que prende a atenção, soluções nada mirabolantes e surgidas do nada. Morre gente pra caramba, mas tem uns momentos bonitinhos. Legalzinho.

Amanhecer - O curioso no filme é que os personagens humanos tem sua presença reduzida ao mínimo, só no casamento e os caseiros da ilha no Brasil. No mais, é lobo contra vampiro que brilha no claro e a famigerada gravidez de Bella. Se for pra levar tudo na brincadeira, a comédia é bem engraçada. As interpretações continuam canhestras, mas Taylor Lautner ainda é um cara bacana que segura até os momentos mais ridículos (aquele tal de imprinting bebezal foi fueda...)

Muppets - o grande problema foi ter sido obrigado a ver o filme dublado (não foram lançadas cópias legendadas) e encarar musiquinhas em português é dose... Mas o filme é simpaticíssimo e cumpre a missão de mostrar o charme dos bons e velhos bonecos de Jim Henson para a molecada de hoje e matar a saudade dos velhacos que, como eu, adoraram a cena que emulou a antiga abertura. Outro probleminha é ver a Piggy chamando o Caquinho de Kerminho, mas estes tempos modernos, politicamente corretos e globalizados levam a este tipo de coisa. Meus parabéns a Jason Segel, o cara conseguiu tornar Caco e companhia relevantes de novo. No aguardo da continuação (legendada, por favor...)

sábado, 12 de novembro de 2011

Gigantes de Aço

Filme que tem todos os clichês possíveis e imagináveis sobre pais ausentes, moleques gênios, perdedores que superam os obstáculos e revelam-se campeões, amor que vence tudo, o triunfo do bem sobre o mal (que se veste bem e tem sotaque). Apesar de tudo, vibrei horrores, mesmo sacando o roteiro do início ao fim, inclusive a "surpresa" deixada para o último assalto. Hugh Jackman mostra que é mais que o bom e velho carcaju e Rocky Balboa ficaria intrigado...

Filmes brazucas

Rock Brasília: A Era de Ouro - Enquanto o filme passava, pude ver parte da minha própria vida se desenrolando ali. Meu primeiro vinil, que ainda tenho, foi o do Capital Inicial. Meu primeiro show foi o fatídico da Legião Urbana em Brasília e o segundo foi o lançamento do terceiro e fantástico álbum da Plebe no Gran Circo Lar. As histórias contadas já são, em boa parte, conhecidas. Muito bacana os depoimentos dos pais, principalmente da mãe peruaça do Philippe Seabra e a presença marcante do pais de Flávio e Fê Lemos. Uma boa surpresa foi mostrarem a real importância de André X, principalmente, Fê Lemos, na história do rock de Brasília. Excelente documentário. Agora estou ouvindo minhas coleções de álbuns das 3 bandas...

O Palhaço - Filme simpaticíssimo e cheio de excelentes interpretações contando a história de um circo daqueles bem vagabundos (aqui em Sobradinho eles vêm direto) com sua trupe que vive como uma grande família. O palhaço interpretado por Selton Mello já não sabe se sua vida é ali com seu pai (Paulo José), o dono do circo e também palhaço. O filme lembrou-me Clerks II, na visão de que o que vale é você fazer aquilo que sabe (e gosta, talvez?), independentemente do peso social que a tarefa possui, seja você um simples  animador de circo ou balconista de loja de conveniência. A apresentação final de Puro Sangue e Pangaré, pai e filho, onde os dois dialogam praticamente só com olhares, é antológica, assim como a sonoplastia que acompanha a apresentação circense. Lembrou-me as boas e velhas animações e lazeres de Segue-mes e EJEs antigos.

Os 3 - A história do triângulo amoroso / amigável é bem manjada. Lembro-me de "Três Formas de Amar", clássico do início da minha vida adulta. O filme nacional tem elenco simpático, crítica velada aos reality shows e ao sistema de celebridade instantânea (Pânico 4 já tinha feito isto este ano). Achei um filme bem bacaninha, sem muitos arrombos de criatividade, mas muito divertido e até real no lance de que até no dia-a-dia podemos acabar por interpretar papéis dependendo da necessidade, do ambiente, da falta de personalidade...

domingo, 30 de outubro de 2011

Últimos filmes

Amor a toda prova - Filme divertidíssimo, com interpretações acima da média. Steve Carrell como o marido gente boa, cuja esposa Julliane Moore (que tem feito filmes legais, ultimamente, para compensar algumas porcariar tempos atrás) o traiu com Kevin Bacon. Ryan Gosling é o cara mulherengo que só não consegue seduzir Emma Stone e ensina Carrell a tornar-se mais auto confiante e pegador. O filho de Carrell é apaixonado pela babysitter da irmã mais nova, que tem uma queda por Carrell. Contar mais alguma coisa é tirar a graça da cena onde todos os personagens principais se encontram e surpreendem o espectador com uma reviravolta inesperada, ao menos por mim.

Quero Matar Meu Chefe - Três amigos insatisfeitos com os chefes encontram Jamie Foxx, que lhes dá a dica básica de "Pacto Sinistro", cada um deve matar seus respectivos bosses. Filme bacana que garante boas risadas, principalmente o personagem garanhão de Jason Sudeikis.

Missão Madrinha de Casamento - O filme foi considerado Se Beber Não Case para mulheres. Custou troco de bala e rendeu grana pacas e boas críticas. A história da personagem de Kristen Wigg, que não consegue arrumar a própria vida e é chamada como dama de honra principal do casamento da melhor amiga, Maya Rudolph, é bastante divertida e apresenta excelentes personagens. Rose Byrne, como a invejosa nova melhor amiga da noiva que sabota a protagonista e Melissa McCarthy, como a dama que parece ser a mais insana, mas se revela a mais sensata, estão ótimas. Esperava um pouco mais, depois das ótimas críticas, mas ainda achei uma excelente comédia.

O Homem do Futuro - Filme de ficção científica feito em terras brasilis, com excelentes efeitos especiais e as interpretações marcantes de Wagner Moura e Alinne Moraes (linda que só ela). A história de Zero, que foi humilhado pela personagem de Alinne e torna-se um homem amargo, porém genial, que inventa uma forma de voltar ao passado e mudar sua história. No meio do filme, as reviravoltas ficam meio maçantes, mas o final é bacaníssimo. Que tenhamos mais filmes com temáticas diferentes e bons atores.

Contra o Tempo - O personagem de Jake Gyllenhall é um militar que é a chave de um novo projeto, que lhe permite entrar na mente de um homem já morto e reviver seus últimos 8 minutos de vida. O homem em questão é um professor amigo / pretendente da personagem de Michelle Monaghan. Ambos já estão mortos, já que o projeto não permite mudar o passado, mas tentar descobrir quem explodiu o trem onde ambos estavam e impedir um novo ataque. O grande lance é que Jake pode ir e voltar no trem e até sair dele, coisas não vividas pelo professor originalmente. Se o espectador engolir tal premissa, será premiado por um thriller tenso e com final intrigante.

A Hora do Espanto - A nova versão do filme que deu origem as "Horas" nos títulos de filmes de terror adolescente na década de 80 é bem decente. Colin Farrell manda bem como a nova versão de Jerry Dandridge, vampiro que procura criar um exército de sanguessugas em Las Vegas. Há excelentes sacadas como o eterno McLovin, Christopher Mintz-Plasse, interpretando Evil Ed e a presença de Chris Sarandon, o Jerry original, como uma vítima do novo. O melhor é o Doctor Who David Tennant como Peter (Cushing) Vincent (Price). O personagem é visto como um Chris Angel que atua em Vegas e lembra o Aldous Snow de Russell Brand, e tem uma ligação com Jerry, inexistente no original. É sempre bom ver vampiros serem tratados como seres perigosos, não fadas que brilham em contato com o sol...

Amizade Colorida - Se continuar assim, Justin Timberlake não lançará mais álbum algum. Sua interpretação neste filme é legal demais, só perdendo para a personagem de Mila Kunis, melhor a cada filme. A química entre os dois é perfeita e o filme, que conta a história de dois amigos que resolvem envolver-se apenas sexualmente, sem sentimentos (o que todos sabemos que não dará certo) tem excelentes momentos e personagens secundários, como o editor de esportes gay interpretado por Woody Harrelson e o pai do personagem de Justin. Ainda há uma excelente sacada ao final, quando somos levados a acreditar em um determinado final, devido à exposição a tantos outros "chick flicks", e o mesmo não ocorre da maneira imaginada.