domingo, 26 de fevereiro de 2012

Primeiros filmes de 2012

Missão Impossível 4 (Protocolo Fantasma): Tom Cruise voltou com tudo. Garantiu a maior bilheteria da franquia e da carreira, com um filme cheio de ação (ininterrupta), bom humor, elenco enxuto e bem utilizado (Jeremy Renner continua mandando bem pacas). Algo que muito me agrada na franquia é o cuidado com personagens e o não esquecimento do que veio antes (o casamento do personagem de Cruise na parte 3, por exemplo).

Tudo pelo poder - A história do assessor político que acredita no que faz e vai, passo a passo, entendendo e se enfiando na sujeira dos bastidores, apresenta boas interpretações de Ryan Gosling (que teve um excelente ano) e George Clooney.

Sherlock Holmes: O Jogo das Sombras - como noticiado por críticos de todos os lados, a continuação é mais divertida, com melhor interação entre Downey Jr. e Jude Law, tem um roteiro melhor e um ritmo mais envolvente que a primeira parte. Já imaginava o final da película quando a primeira parte terminou, afinal a participação de Moriarty só poderia ter um desfecho.

O Espião que sabia demais: Filme como há um bom tempo não via. Não entrega tudo de mão beijada, exige que o espectador pense e encaixe algumas peças não explícitas. Gary Oldman está fantástico como o segundo em comando da central de espionagem britânica, que foi dispensado devido a politicagens, e volta, para investigar um pretenso traidor. A ação a la bond é substituída por diálogos afiados e excelentes interpretações.

As aventuras de Tintim - Nunca gostei dos álbums de quadrinhos do personagem e tentei assistir ao desenho veiculado pela TV Cultura, mas achava tudo chato demais. Já o filme é incrível, com um ritmo alucinante e história envolvente. O complicado é só ouvir os personagens serem chamados pelos nomes americanizados, como Snowy para Milu. Só falta Spielberg fazer o que utilizou aqui em suas futuras produções live action.

Os Descendentes - O filme mostra o drama do personagem de Clooney, advogado havaiano que, após ter a esposa em coma, tem que lidar com suas duas filhas, com as quais tinha perdido o contato devido ao trabalho intenso e a rotina. Ao descobrir que a esposa tinha um caso, o filme torna-se um road movie, com e poderiam ser gente como a gente, e interpretações certeiras de Clooney e Shailene Woodley, que interpreta sua filha mais velha.

Millennium: Os homens que não amavam as mulheres - A versão americana o livro e filme suecos tem ritmo melhor que a película original, que era ótima. A trilha sonora ajuda bastante, Craig está ótimo, mas Rooney Mara tinha grande responsabilidade após o fantástico trabalho de Noomi Rapace no original, e garante-se com louvor. A Lisbeth Salander de Mara apresenta maior vulnerabilidade que a de Noomi, o que faz com que ao final do filme, diferente do original, o espectador sinta a dor da personagem.