domingo, 30 de outubro de 2011

Últimos filmes

Amor a toda prova - Filme divertidíssimo, com interpretações acima da média. Steve Carrell como o marido gente boa, cuja esposa Julliane Moore (que tem feito filmes legais, ultimamente, para compensar algumas porcariar tempos atrás) o traiu com Kevin Bacon. Ryan Gosling é o cara mulherengo que só não consegue seduzir Emma Stone e ensina Carrell a tornar-se mais auto confiante e pegador. O filho de Carrell é apaixonado pela babysitter da irmã mais nova, que tem uma queda por Carrell. Contar mais alguma coisa é tirar a graça da cena onde todos os personagens principais se encontram e surpreendem o espectador com uma reviravolta inesperada, ao menos por mim.

Quero Matar Meu Chefe - Três amigos insatisfeitos com os chefes encontram Jamie Foxx, que lhes dá a dica básica de "Pacto Sinistro", cada um deve matar seus respectivos bosses. Filme bacana que garante boas risadas, principalmente o personagem garanhão de Jason Sudeikis.

Missão Madrinha de Casamento - O filme foi considerado Se Beber Não Case para mulheres. Custou troco de bala e rendeu grana pacas e boas críticas. A história da personagem de Kristen Wigg, que não consegue arrumar a própria vida e é chamada como dama de honra principal do casamento da melhor amiga, Maya Rudolph, é bastante divertida e apresenta excelentes personagens. Rose Byrne, como a invejosa nova melhor amiga da noiva que sabota a protagonista e Melissa McCarthy, como a dama que parece ser a mais insana, mas se revela a mais sensata, estão ótimas. Esperava um pouco mais, depois das ótimas críticas, mas ainda achei uma excelente comédia.

O Homem do Futuro - Filme de ficção científica feito em terras brasilis, com excelentes efeitos especiais e as interpretações marcantes de Wagner Moura e Alinne Moraes (linda que só ela). A história de Zero, que foi humilhado pela personagem de Alinne e torna-se um homem amargo, porém genial, que inventa uma forma de voltar ao passado e mudar sua história. No meio do filme, as reviravoltas ficam meio maçantes, mas o final é bacaníssimo. Que tenhamos mais filmes com temáticas diferentes e bons atores.

Contra o Tempo - O personagem de Jake Gyllenhall é um militar que é a chave de um novo projeto, que lhe permite entrar na mente de um homem já morto e reviver seus últimos 8 minutos de vida. O homem em questão é um professor amigo / pretendente da personagem de Michelle Monaghan. Ambos já estão mortos, já que o projeto não permite mudar o passado, mas tentar descobrir quem explodiu o trem onde ambos estavam e impedir um novo ataque. O grande lance é que Jake pode ir e voltar no trem e até sair dele, coisas não vividas pelo professor originalmente. Se o espectador engolir tal premissa, será premiado por um thriller tenso e com final intrigante.

A Hora do Espanto - A nova versão do filme que deu origem as "Horas" nos títulos de filmes de terror adolescente na década de 80 é bem decente. Colin Farrell manda bem como a nova versão de Jerry Dandridge, vampiro que procura criar um exército de sanguessugas em Las Vegas. Há excelentes sacadas como o eterno McLovin, Christopher Mintz-Plasse, interpretando Evil Ed e a presença de Chris Sarandon, o Jerry original, como uma vítima do novo. O melhor é o Doctor Who David Tennant como Peter (Cushing) Vincent (Price). O personagem é visto como um Chris Angel que atua em Vegas e lembra o Aldous Snow de Russell Brand, e tem uma ligação com Jerry, inexistente no original. É sempre bom ver vampiros serem tratados como seres perigosos, não fadas que brilham em contato com o sol...

Amizade Colorida - Se continuar assim, Justin Timberlake não lançará mais álbum algum. Sua interpretação neste filme é legal demais, só perdendo para a personagem de Mila Kunis, melhor a cada filme. A química entre os dois é perfeita e o filme, que conta a história de dois amigos que resolvem envolver-se apenas sexualmente, sem sentimentos (o que todos sabemos que não dará certo) tem excelentes momentos e personagens secundários, como o editor de esportes gay interpretado por Woody Harrelson e o pai do personagem de Justin. Ainda há uma excelente sacada ao final, quando somos levados a acreditar em um determinado final, devido à exposição a tantos outros "chick flicks", e o mesmo não ocorre da maneira imaginada.

Sade Adu - 25 de outubro no Ginásio Nilson Nelson

Melhor produção, estrutura e acústica já vista no Ginásio por este escriba nos meus 23 anos de shows. O começo com "Soldier of Love" foi de arrepiar. Telões exibindo vídeos no mais puro HD. Banda azeitada como poucas. Todos surgindo debaixo do palco e, ao final, voltando pro underground. A voz de Sade e sua performance colocando Katys, Rihannas e Britneys no bolso. Introdução à la filme noir para "Smooth Operator", cuja apresentação aparecia no telão em preto e branco, como em um videoclipe. Sade apresentou um a um cada membro da banda, inclusive pegando na mão de cada um deles. A empolgação de todos da banda parecia genuína. Final fantárdigo com "Cherish the Day" e Sade erguida numa torre que saía da palco (e a mulé ainda dançava lá no topo). A esposa assina embaixo. Quem não foi, perdeu...

Tears for Fears - 11/10/11 no Centro de Convenções Ulisses Guimarães

Show esperadíssimo, acompanhado pelo escriba, esposa e um excelente grupo de amigos. Casa cheia de trintões e quarentões. A banda fez um show simpático, com o público curtindo as canções mais conhecidas e sentando nas faixas do último álbum, fato que provocou uma crítica de Curtis Smith.

Achei que houve muitas músicas "novas". Faixas como "I believe" não foram tocadas em detrimento de canções (boas, até, mas nada memoráveis) que nunca tinha ouvido em minha existência. Porém, as faixas mais experadas por mim, Pale Shelter e Head Over Heels, foram acompanhadas com extremo entusiasmo.

No mais, mais uma bela apresentação neste ano cheio de bons shows em Bsb.

Whitesnake e Judas Priest - 15 de setembro no Ginásio Nilson Nelson




David Coverdale mantendo a cabeleira, emendando "Love ain't a stranger" com" Is this love", mandando" Here I go again" logo depois. Só faltou o anúncio "Hollywood, o sucesso!" nas caixas de som. Banda azeitada e baterista sangue nos óio. 1h20m de show divertidaço, tirando aqueles solos intermináveis de guitarra (eu sei que é de praxe, mas não sou obrigado a gostar).

Rob Halford e séquito todo de couro, num show bem produzido pacas , com o telão indicando os álbuns a que cada canção pertencia. Tremendo vozeirão, controle total do público ensandecido ("Breaking the Law, Breaking the Law"), fumaça, foguinho e raio laser. 2h20m de quebradeira, a sacanagem foi Rob deixando a motoca cair... Para aqueles que pensam que a tribo do rock é violenta? Show tranquilaço e família pacas. Teve gente que levou filho criança ainda, que curtiu as apresentações na maior paz. Bem diferente de uns showzinhos com ritmos bem populares por aí onde a porrada come solta...